O céu está incessantemente presente
O
céu está incessantemente presente...
Apenas
achamos que nos esquecemos dele ...
Mas
nossa natureza primordial nunca esquece...
O
que é inato, não pode ser esquecido...
O
que é não nascido não pode morrer...
O
que é não criado não pode deixar de existir...
Contemplando
os movimentos da mente, os ventos...
Sem
se importar com a natureza incessante dos movimentos...
Vamos
percebendo as coisas “as flutuações da mente” ...
De
um lugar do qual sempre esteve presente...
Esse
lugar é o céu incessante que sempre esteve...
Dele,
vemos as nuvens que sempre irão de ficar em movimento...
Criando,
Descriando e Recriando novas nuvens...
Assim
como nossa mente cria, descria e recria pensamentos e imagens mentais...
Se
aprendermos a prática da não identificação com as nuvens...
O
céu incessante será reconhecido...
Não
como alguém que não conhecemos...
Mas
como um velho amigo que sempre soubemos que tínhamos e sempre se fez presente...
Inspirado
pela prática do texto raiz de Dudjom Lingpa (A iluminação da Sabedoria
Primordial)
@professormichelalves

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