Alan Wallace diz:
Muitos neurocientistas
acreditam que os processos mentais se originam no cérebro como propriedades
emergentes. Uma propriedade emergente surge de uma grande configuração de
componentes, mas não está presente em nenhuma dessas partes individualmente.
Por exemplo, uma molécula individual de H2O em temperatura ambiente não é
fluida. Mas um grande conjunto de moléculas de água mostra a propriedade da
fluidez. A fluidez é uma propriedade física bem-compreendida, que é facilmente
medida com os instrumentos da tecnologia. Da mesma maneira, muitas propriedades
emergentes de entidades físicas são elas próprias físicas e podem ser medidas,
como fluxo sanguíneo e mudanças elétricas e químicas dentro do cérebro. Os
processos mentais, ao contrário, não possuem propriedades físicas e não podem
ser, sob qualquer forma, objetivamente medidos. Já que são radicalmente
diferentes de quaisquer outras propriedades emergentes que surgem no mundo
físico, parece haver pouca justificativa para encará-los como propriedades
emergentes de qualquer entidade física. Alguns neurocientistas, contudo,
negligenciam esses problemas e talvez inadvertidamente deixem a questão obscura
ao declarar simplesmente que os processos mentais são a mesma coisa que suas
bases neurais. É uma hipótese plausível, mas nunca foi demonstrada de modo
científico. Portanto, é intelectualmente desonesto defender isto como conclusão
científica; no presente não é nada mais que uma opinião não verificada. Existe aqui um perigo de verdadeira degeneração da ciência em pseudociência.
Uma das características da pseudociência é que ela tenta provar que
uma hipótese é verdadeira, em vez de investigar se é verdadeira. A
pressuposição de que a hipótese é verdadeira e só precisa ser posta à prova
substitui a abertura mental que caracteriza o método científico. Assim, muitos
neurocientistas adotaram exatamente essa abordagem pseudocientífica tentando
provar que, as experiências
subjetivas podem ser plenamente compreendidas sob a ótica de processos físicos
dentro do cérebro. Lembremos que, na Europa do século XVII, era crença
generalizada que a alma tinha atributos tanto sobrenaturais quanto naturais. Em
sua insistência em compreender a mente humana como uma entidade puramente
natural, os cientistas a trataram como se ela devesse ser física, embora ela
não apresente atributos físicos e não possa ser detectada por qualquer
instrumento físico. É um problema central para todo o estudo científico da
mente, que ainda tem de ser resolvido”.
Lembro-me
quando estudando na graduação em psicologia, na disciplina de Neuropsicologia,
um professor afirmara através de alguns estudos, aonde mostrando correlatos
entre pensamentos e respostas neurais a esses em determinadas áreas do cérebro,
afirmando então que tais achados tratavam-se de um autêntico caso que
comprovava que a manifestação de fenômenos mentais como pensamentos, emoções e
imaginação, eram na realidade causados por fenômenos biológicos, portanto,
entendendo os fenômenos mentais como biológicos!
Olhando
para aqueles gráficos e planos cartesianos com dados mostrando as correlações
neurais entre o cérebro e os fenômenos mentais como emoções e sentimentos que
se relacionavam as áreas cerebrais estimuladas, eu ficava me perguntando: Como
esses dados, podem ser considerados enquanto algum tipo de indício que através destes,
explicaríamos a mente e suas instâncias fenomenológicas? Como seriam possíveis
que redes neurais muito bem observadas e constatadas, por terem sido observadas
os seus correlatos com fenômenos mentais, nos garantiria afirmar que estamos
diante da gênese das manifestações mentais como o pensamento e a imaginação?
Também me ocorria, o porque os neurocientistas não estavam se perguntando se
talvez a partir de uma intenção da mente como por exemplo: o ato de pensar
sobre algo; entendendo então, que essa intenção mental talvez não poderia ser uma
instância fenomênica anterior a qualquer tipo de correlato neural ou mesmo
fisiológico e então, aquilo que conseguimos observar no cérebro seria apenas a consequência
do que nada mais que a tradução “grosseira” fisiológica, dessas intenções
mentais anteriores?
Da
mesma forma que não temos como afirmar, embora existam neurocientistas que ousam
dizer que os correlatos neurais são a prova material, física, para os nossos
pensamentos, o que temos de factual e o máximo que podemos dizer por enquanto,
é que quando pensamos, determinadas regiões neurais são ativadas, porém, também
não podemos afirmar que a mente é anterior a manifestação física e portanto, se
trata aqui de um ente não biológica aonde todos fenômenos da mente, acontecem
primeiro, nesse lugar “anterior” que só depois será traduzido em processos
neurais dos quais poderemos identificar com os nossos instrumentos de medição.
Nesse impasse, é que a Neurofenomenologia através de Varella, vai questionar as
correlações interdependentes entre os fenômenos mentais e os biológicos,
entendendo essas duas instâncias não como separadas e excludentes, mas sim como
fenômenos correlatos.
Tentando
sermos o mais intelectualmente honesto possível, assim como os neurocientistas
ou os materialistas não duais podem ter fortes inclinações a se convencerem que
a mente é algo da ordem biológica no cérebro, os mentalistas dualistas também
podem ter fortes inclinações para conjecturarem que a mente não é da ordem
física e portanto anterior aos processos neurais. Se ambos os lados permitem-se
dialogar, temos uma prática honesta do exercício intelectual científico e não
estamos aferindo afirmações que não conseguimos sustentar com comprovações, ou
seja, não praticamos atos de pseudociência assim como muitos mentalistas ou
espiritualistas o fazem, ao afirmarem que os fenômenos mentais são fenômenos
inquestionavelmente não físicos ou seja, espirituais, enquanto que os neurocientistas
assim como psicólogos o fazem ao afirmar, que a ativação de determinadas redes
neurais é a prova cabal de que os pensamentos, a imaginação entre outros fenomenologias
mentais, são da ordem natural.
No
entanto, existe aqui um ponto que entendo que deveríamos refletir com mais
atenção: Quando afirmo que assim como os cientistas materialistas não duais não
terem como afirmar que as origens da natureza da mente são as redes neurais que
eles identificam nos cérebros observados através de imagens, pois isso é
obviamente um indício insuficiente para tal afirmação e que do contrário,
quando os mentalistas-dualistas afirmam que a mente é algo não material e
ponto, temos aqui, um empasse, aonde ambos não podem provar de fato a origem e
a natureza da mente, se essa é de ordem material-biológica ou se essa é de
ordem não biológica, portanto não-física, imaterial ou espiritual.
Um
impasse epistemológico para se investigar a natureza da mente
Quando
proponho olharmos para esse dilema, também não o entendo como uma questão
encerrada, pelo fato de que para explicar o nosso objeto de investigação “a
mente e suas fenomenologias” em ambas as análises defrontamo-nos com a
incapacidade de afirmar se ela é física ou não, quando nesse caso, estamos
alicerçados em bases epistemológicas naturais como referência para termos a comprovação
da materialidade enquanto forma de encerrar a chamada “questão difícil da
consciência”, mas o ponto é: se a mente for de origem material e para aferirmos
como material tudo aquilo que tem massa e densidade e que portanto ocupa lugar
no espaço , teríamos que ter como sustentação esse paradigma da física clássica
Newtoniana, porém, a própria noção de matéria a luz da mecânica quântica não
compreende esse fenômeno aos mesmos moldes paradigmáticos, nesse sentido, se um
tipo de narrativa epistémica confina a noção de matéria em algo que ocupa esse
espaço e a mente ser um tipo de manifestação dessa forma de se entender
matéria, apenas ainda não descobrimos enquanto tal, pelo fato de não termos
detectado a “matéria-mente” com nossos instrumentos de aferir a realidade.
No
entanto, se assim ela for, tudo é uma questão de tempo, não é mesmo! No
passado, não sabíamos da existência das bactérias e dos vírus por exemplo,
porém, se o fenômeno mental de fato não for um fenômeno físico, então, nunca a
encontraríamos tentando medir algo que não pode ser medido. Diante desse
impasse, como iremos então, provar aos moldes de epistemologias e paradigmas
que alicerçam a sua investigação da realidade em provas e fatos materiais newtonianos
se seu objeto de investigação não forem dessa natureza?
Teríamos
aqui alguma possibilidade de encerrar essa questão? E já respondo, obviamente
que não, pois entramos em uma contradição: Como iremos provar fisicamente, algo
que talvez em sua origem não seja físico, impossível! Diante destas questões e
dessa contradição evidente, penso que os cientistas e psicólogos que se
coloquem a investigar a natureza da mente por uma base epistémica aonde leva em
consideração uma instância não material da vida como talvez seja a mente,
reduzindo-a apenas a fenômenos materiais como uma única forma possível de
existência, é o mesmo que comprarmos uma blusa para uma criança de 2 anos
querendo que essa blusa, sirva a um adulto de 20 anos, isso não faz sentido
algum, não serve!
Devido
a estas premissas e reduções constitutivas as ciências que deveriam estar
estudando a mente ou o psiquismo como é o caso das psicologias, exceto em casos
isolados como Carl Gustav Jung que compreende o psiquismo como uma ordem de
funcionamento e evolução por caminhos distintos ou complementares ao curso de
evolução biológica dos organismos aonde ele fundamenta em seu conceito de
inconsciente coletivo, ou William James que entendia a psicologia como a
ciência da vida mental e que para isso, deveríamos estudar a nós mesmos para
entende-la; casos estes a parte, em sua grande maioria, as psicologias e as
neurociências reduzem fenômenos mentais a fenômenos químicos, físicos, biológicos
ou quando restrito às áreas humanas, reduzem-nos às idiossincrasias manifestas
pelos indivíduos diante de suas contingências sociais, culturais, históricas e
etecetera.
Quando
uma base epistemológica passa a ser subserviente a uma outra base epistemológica
onde as duas partem de premissas paradigmáticas distintas, porém não
refutáveis, incorremo-nos em um explícito exemplo de legitimação de narrativas
que por algum motivo são colocadas como hegemônicas. A título de exemplo, a
maneira como as ciências humanas, as ciências naturais e as ciências
introspectivas Iogues irão investigar a natureza da mente, nos mostram que estas
distintas epistemológicas não iram investigar o “objeto mente” da mesma forma,
assim como as suas incursões sobre o mesmo, trará caminhos investigativos e
olhares particulares que ao final, poderão ou não ter semelhanças ou
comprovações em comum. Fato, é que o lugar comum e o incomum a partir de bases
epistémicas distintas tenderão a ocorrer ao longo de suas respectivas investigações.
Nesse
sentido, penso que se estas distintas bases epistémicas, aonde uma destas venha
a tornar-se uma espécie de vigia ou balizadora sobre a outra, o que teremos ao
longo das investigações científicas de um determinado objeto, será sempre
alguma forma de censura, não deixando que olhemos para o objeto de
investigação, mesmo que comum a estas distintas epistemologias, a partir do seu
próprio prisma, pois nesse caso, o olhar estará sempre enviesado. Fenômeno esse
que é muito comum nas áreas da saúde, aonde o discurso biomédico comumente é
visto como principal e mais relevante para se compreender os fenômenos da saúde
e da doença, seja ela do ponto de vista físico ou psicológico quando pensamos
no saber psicopatológico se sobrepondo a narrativas humanas, fenomenológicas,
existenciais, psicanalíticas, das abordagens integrativas entre outras.
De
modo geral e dominante, quero ressaltar que as ciências naturais não estão
olhando para determinados objetos de nossa investigação comum, como no caso da
natureza da mente, a partir de outros modelos explicativos e saberes
epistémicos distintos às suas abordagens científicas dominantes. É justamente
nesse ponto, que volto a trazer o conflito e a castração que existe quando
chegamos na contradição onde os cientistas que investigam a natureza da mente a
partir de epistemologias introspectivas ou fenomenológicas entendem que a um
caminho possível a investiga-la que não seja reduzindo-a a fenômenos
biológicos, porém, quando para isso, são obrigados a construir provas físicas do
que para eles entende-se tratar de um fenômeno não físico, são simplesmente
renegados há um tipo de empreitada perdida e sem futuro. Intelectualmente, isso
não faz sentido algum!
Não
estamos em pé de igualdade com as ciências do físico, que precisam provar o
físico, pois estas têm a chance de provar ou não, porém, se tratando de uma
base epistemológica que contempla a realidade de alguns fenômenos como por
exemplo o da mente, entendendo-os como algo talvez de ordem não física, ou
seja, fenomenológico- espiritual-energético, não se têm esse espaço dentro das
ciências para falarmos de algo que não é possível de ser quantificável e
mensurável, por entender-se que nas ciências naturais ou qualquer base
epistemológica materialista, tornar-se a completamente intolerável qualquer
tipo de discussão que seja de ordem do não físico ou do espiritual-energético,
pois tal condição nos coloca impotentes diante do fato de não conseguirmos mensura-las.
Comumente,
as tentativas de se debater sobre entes não físicas ou espirituais dentro do
campo das neurociências e das psicologias tendem a tornarem-se marginais e quando
são em caso excepcionais a tais ideias, limitam-nas, deixando a cabo dos
estudos da filosofia ou da pesquisa de estudo filosófico comparado entre as
religiões, porém, raros são os esforços das investigações introspectivas em
primeira pessoa entre os cientistas naturais, filósofos e psicólogos
ocidentais. Até mesmo quando Edmund Husserl traz o conceito de “redução
fenomenológica” como uma forma de atitude psíquica aonde o sujeito se coloca a
observar os fenômenos da realidade a partir de um lugar não enviesado por seus
pré-conceitos ou construções sobre o objeto que se esteja contemplando, para
então, a partir dessa atitude de redução fenomenológica poder-se alcançar um
estado mais “natural” de compreensão das coisas, não fora entendido ao meu ver,
pelos seus sucessores, principalmente na psicologia, que utilizaram-se das
ideias de Husserl para fundamentarem preceitos da psicologia fenomenológica,
porém, deixando de lado um conceito tão importante como o da redução
fenomenológica do ponto de vista introspectivo-contemplativo.
Ao
meu entender, a redução fenomenológica de Husserl, não foi epistemologicamente
assimilada pelos seus sucessores dentro das diferentes vertentes das
psicologias fenomenológicas que se seguiram, assim como pelas ciências
naturais, pelo fato de que tal ideia, abriria precedentes para a investigação
introspectiva em primeira pessoa, semelhante a proposta de James, assim como
tradicionalmente praticada pelos Iogues orientais.
A
boa notícia que temos, é que felizmente parte das ciências Iogues orientais e
em algumas também de matriz ocidental, conservaram-se suas práticas e bases
epistémicas distintas no que diz respeito à investigação da natureza da mente
ou de realidades não quantificáveis e mesuráveis materialmente falando, mas
sim, interiormente através de seus métodos meditativos que colocam a observação
in loco da própria mente através de métodos de introspectivos como as técnicas
meditativas budistas de Shamata que tem como objetivo alcançar a estabilidade
dos fluxos mentais que ocorrem incessantemente em nossa mente ou campo da
consciência e os de Vipassana entre
outros, que tem como objetivo investigar a própria natureza dos fenômenos
mentais a partir desse observador em primeira pessoa.
Felizmente,
todos esses métodos, seguem permanecendo acessíveis a nós a milhares de anos,
mesmo que em vários e diferentes momentos históricos, foram severamente
combativos, ora por governos autoritários que temiam a amplitude de consciência
que tais métodos despertam em seus praticantes, como podemos ver no Holocausto
Tibetano na década de 50 pela governo popular Chinês de Mao Tsé-Tung, seja
pelas violências epistemológicas que as ciências e metodologias espirituais vem
sofrendo desde o nascimento e consolidação hegemônica das ciências
materialistas naturais no imaginário das pessoas principalmente no mundo ocidental.
Tais
métodos, permanecem até hoje, mesmo diante de todos esses impactos, como uma
possibilidade de nos aprofundarmos em seus estudos e práticas, tendo comumente resultados
óbvios e evidentes com relação ao impacto que tais conhecimentos promovem em
seus praticantes, cultura, sociedades, história e todo impacto positivo que
tais métodos causaram em seus povos. Me refiro aqui especificamente, a
sociedades aonde a Meditação como no caso da Tibetana, após a chegada do
Budismo em seu país, tais métodos tiveram enorme influência na construção de
uma sociedade aonde seus indivíduos em grande parte viviam suas vidas em
harmonia com a natureza e de forma virtuosa, espiritual e eticamente falando,
incomparáveis a qualquer precedente nas sociedades antigas e capitalistas
contemporâneas.
Não
sei se existem estudos comparativos, pois desconheço algum dessa natureza, que
compare os impactos nos sujeitos que se submetem a um treinamento formal como
os de monges budistas para se tornarem lamas (professores do Dharma) e o de
estudantes de psicologias com suas respectivas psicoterapias em curso, e vermos
o resultado em termos de compreensão de si ou autoconhecimento, no que diz
respeito, a forma como essas populações de monges e psicólogos, lidam de forma
madura ou não com suas próprias questões existenciais, e mesmo a forma como
lidam com as próprias adversidades da vida. Porém, acredito que teríamos boas
surpresas em compararmos essas duas populações em termos humanos, éticos e do
sujeito compreender a si próprio e seu papel no mundo, aonde um estudante de
Psicologia se tornando Psicólogo e um Monge budista se tornando Lama.
Qual
das populações se tornaria mais madura e sábia em termos internos, humanos e
psicologicamente falando? Qual dessas populações, teriam mais sucesso em
relação a ajudar os seus praticantes a desenvolveram uma maior capacidade de se
compreenderem enquanto seres no mundo e todas as complexidades existenciais,
humanas e fenomenológicas que lhes atravessam? Deixo aqui, apontamentos, para
essa possível investigação de cunho social, psicológico, humano, existencial,
fenomenológico, histórico, antropológico, cultural, político e espiritual que
tais investigações podem implicar.
Para
além, dessa provocação investigativa de cunho psicológico-social entre
populações de psicólogos ocidentais e de Iogues contemplativos que investigam
enquanto objeto comum, a natureza da mente ou do psiquismo e suas contingências,
o que mais me chama atenção, é pensarmos que essas outras bases epistémicas das
ciências Iogues que pesquisam a mente a partir de uma base fenomenológica, não
material, não física e por estarem a milhares de anos em andamento, nos
conferem um boa fortuna em termos de acumulo de práticas devido ao campo
amostral enorme e sem precedentes comparados aos métodos psicoterápicos e
investigativos quanto a mente e o que essa vem a ser.
Considero
ser importante para que possamos também abrir nossas mentes a entender de fato,
o que estas outras formas de epistemologias tem a nos ensinar, seja em relação
aos seus métodos, abordagens, teorias, práticas e o que de fato estas possam
compreender sobre os fenômenos comuns dos quais ocidente e oriente veem
investigando de maneiras tão opostas, como é o caso da natureza da mente.
Penso, que os Iogues e os contemplativos de um modo geral, tem muito a nos
ensinar!
@professormichelalves