sábado, 28 de janeiro de 2023

O inefável, o inconcebível, o lugar onde o intelecto não alcança e as ciências contemplativas


 

O inefável, o inconcebível, o lugar onde o intelecto não alcança e as ciências contemplativas

Assim como Freud e Lacan, procuraram encontrar mecanismos para sondar as profundezas do inconsciente através da linguagem, os Iogues e Budistas o fizeram de maneira diferente, através do silêncio e até de certa forma, pela via de uma “não linguagem”, não mental, da não cognição (a não cognição aqui, não se refere a um cérebro totalmente inativo de um meditador enquanto medita, pois até onde sabemos, isso não acontece, mas sim, a não procura de nenhum tipo de elaboração mental enquanto se está meditando). Estamos falando de uma ciência contemplativa, que mergulha nas profundezas do cultivo do silêncio e lida com uma certa abertura ao encontro de “coisas” que não podem ser ditas, por serem inefáveis, inconcebíveis ao intelecto ou mesmo expressas através desse, mas que podem ser acessadas e praticadas segundo os seus métodos. Esse é um dos campos de investigação dentro das ciências contemplativas Iogue-budistas.

                                                                                              @professormichelalves

                                                                                                                                    

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